Sou feito de histórias, mas também de pausas.

Da escuta que não julga. Do gesto que abraça sem pressa.

Na psicologia, encontrei mais do que um ofício —

encontrei uma maneira de olhar o outro

sem pedir que ele mude,

mas convidando-o a se reconhecer

com mais gentileza, respeito e verdade.


Minha prática é como arrumar um quarto antigo:

tirar com gratidão o que já não serve,

guardar com carinho o que ainda tem valor,

e abrir espaço para o que pulsa no agora.

Trabalho com ACT, mas o que me guia é a alma —

com um toque de filosofia, arte, poesia

e um compromisso profundo com o humano que somos.


Sou filho de uma guerreira incansável — minha mãe,

e herdeiro da alegria simples do meu pai,

mesmo tendo-o perdido cedo.

Carrego também os ensinamentos da minha avó Cacilda,

que coloria os dias com afeto e união.

E caminho ao lado da mulher que escolhi para a vida —

minha esposa, parceira que soma e ilumina.

Meus amigos são poucos, loucos e verdadeiros —

e isso basta.

E em casa, sou recebido por dez pequenos mestres de ternura:

  1.          Mike
  2.          Mel
  3.          Belinha
  4.          Thor
  5.          Vandinha
  6.          Boo
  7.          Luna
  8.          Pandora
  9.          Princesa
  10.          Fred

Cada um deles me lembra que o silêncio também é linguagem,

e que o lar é feito não só de paredes,

mas de presenças que ronronam.


No fundo, minha missão é simples:

ajudar as pessoas a tirarem o pó das próprias verdades,

desfazerem os nós dos pensamentos que as aprisionam,

e reencantarem-se com suas próprias histórias.

Se isso te toca, bem-vindo.

A porta está aberta.